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Mostrando postagens de 2009

NELSON MANDELA - NOSSO MEDO MAIS PROFUNDO

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''Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida. É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora. Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso? Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do universo. Se fazer pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher, para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você. Nascemos para manifestar a glória do universo que está dentro de nós. Não está apenas em um de nós: está em todos nós. E, conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo. E, conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros.''

MATÉRIA JORNAL ICAPRA ''CANDOMBLÉ PERDE SUA ÀGBÀ DA FAMÍLIA BAMGBOSE OBTICO''

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Matéria Assinada Pelo Professor e Amigo - ''José Beniste'' O mês que passou registrou a perda de uma das últimas Iyalorixas, pertencente a uma rica geração de matriarcas plenamente identificada com as rígidas normas do Candomblé. Regina Topázio de Souza, mais conhecida como Mãe Regina de Bamgbose, foi sempre consciente de suas origens, sabendo preservar com extrema autoridade, uma vida exemplar a ser seguida pelos seus descendentes e merecedora de estudos por ser parte integrante da história dos Candomblés do Brasil. Sua biografia se reporta aos ancestrais familiares que viveram há mais de 200 anos no Brasil, sempre dedicados a criar uma vida de trabalho e de devoção total às crenças de seus antepassados. Foram tão competentes que influenciaram as demais raízes do Candomblé. A memória coletiva revela que Ìyá Násò, depois de organizar os primeiros momentos do Candomblé do Engenho Velho, em Salvador, resolveu ir para a África juntamente com Oba Tósí, Marcelina da Silva,

BESOURO - DA CAPOEIRA, NASCE UM HEROI

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“Besouro”, longa de estreia do diretor de filmes de publicidade João Daniel Tikhomiroff, mistura ação, drama e elementos do candomblé para recontar uma lenda oral bem brasileira. O capoeirista de corpo fechado ao seu lado se encontram os orixás, que lha dão proteção para combate os poderosos. A ação se passa em Santo Amaro da Purificação, município do Recôncavo onde nasceu a lenda do capoeirista, no começo da década de 1920. Ali, a comunidade de negros tenta se livrar do passado recente que havia passado pouco mais de 20 anos desde a abolição da escravidão, e em muitos lugares o trabalho assalariado dos negros não era muito diferente do regime em que se encontravam anteriormente. O Besouro do filme é uma reinvenção de Manoel Henrique Porteira, que viveu até 1924. Consciente de sua condição, se preocupa em ajudar seu povo após a morte de Mestre Alípio, seu tutor na capoeira. Na tela, ele passa de lenda (ainda existem pessoas que relatam ter conhecido Manoel) a herói, enfrentando jagunç

AJE SALUNGA

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AJÉ SALUNGA Ajê Salugá é a irmã mais nova de Yemoja. Ambas são as filhas prediletas de Olokun. Quando a imensidão das águas foi criada, Olokun dividiu os mares com suas filhas e cada uma reinou numa diferente região do oceano. Ajê Salugá ganhou o poder sobre as marés. Eram nove as filhas de Olokun e por isso se diz que são nove as Iyemojas. Dizem que Iyemoja é a mais velha Olokun e que Ajê Salugá é a Olokun caçula, mas de fato ambas são irmãs apenas. Olokun deu às suas filhas os mares e também todo o segredo que há neles. Mas nenhuma delas conhece os segredos todos, que são os segredos de Olokun. Ajê Salugá era, porém, menina muito curiosa e sempre ia bisbilhotar em todos os mares. Quando Olokun saía para o mundo, Ajê Xalugá fazia subir a maré e ia atrás cavalgando sobre as ondas. Ia disfarçada sobre as ondas, na forma de espuma borbulhante. Tão intenso e atrativo era tal brilho que às vezes cegava as pessoas que olhavam. Um dia Olokun disse à sua filha caçula:"O que dás para os o

FALECIMENTO DA YA REGINA BAMGBOSE

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LUTO PELO FALECIMENTO DA YA REGINA BAMGBOSE. Comunico há todos que no ultimo dia 26-09-2009 ocoreu o falecimento de minha Mãe Ya   Regina Topázio Sowzer, mais conhecida como Regina Bamgbose por pertencer a família de Rodolfo Martins de Andrade '' Bamgbose Obtico'' seu Bisavô, filha de Felisberto Sowzer e neta de Maria Julia Andrade Sowzer . Yalorixá do Candomblé do Rio de Janeiro. Foi iniciada no Candomblé pelo Babalawo e Babalorixá Mário Barcelos . Que Yemonjá lhe cubra e lhe coloque em um bom lugar. Com pesar e saudades de seu filho Dofono de Obàtálá.

FILME - JARDIM DAS FOLHAS SAGRADAS

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Minha gente vamos ajudar a divulgar esse filme que com ceteza só tem a contribuir para o nosso caminhos e conhecimento. O Filme conta o dilema de Bonfim, filho de uma yalorixá, que precisa abandonar a profissão e mudar radicalmente a vida para criar um terreiro de candomblé. Afastado das tradições da religião, Bonfim questiona fundamentos como o sacrifîcio, e sofre as consequências destes enfrentamentos. Um filme que fala de obediência, amor, desprezo, amizade e traição. Filme de Pola Ribeiro Trailer do Filme Site para quem quiser visitar - http://www.jardimdasfolhassagradas.com/

CASA BRANCA DO ENGENHO VELHO

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Casa Branca do Engenho Velho Sociedade São Jorge do Engenho Velho ou Ilê Axé Iyá Nassô Oká é considerada a primeira casa de candomblé aberta em Salvador, Bahia. Constituído de uma área aproximada de 6.800 m², com as edificações, árvores e principais objetos sagrados. É o primeiro Monumento Negro considerado Patrimônio Histórico do Brasildesde o dia 31 de maio de 1984. A história da Casa Branca do Engenho Velho foi contada na III Conferência Mundial da Tradição dos Orixás e Cultura, realizado em Nova Iorque, pelo representante oficial da Casa Branca, José Abade de Oliveira, Ótun Olu K'otun Jagun. Ilê Axé Iya Nassô Oká / Terreiro da Casa Branca No período da escravidão no Brasil, os negros formavam suas comunidades nos engenhos de cana. Na Bahia, princesas, na condição de escravas, vindas de Oyó e Keto, fundaram um centro num engenho de cana. Depois se agruparam num local denominado Barroquinha, onde fundaram uma comunidade de Nagô Ilè Asé Airá Intilè também conhecida como Candomblé

XANGO DO NORDESTE

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Xangô do Nordeste também conhecido como Xangô do Recife, Xangô de Pernambuco ou Nagô Egbá.Em todo o Nordeste da Paraíba à Bahia, a influência dos Iorubas prevalece a dos Daomé. Esta é a zona mais conhecida quanto às religiões africanas, a que deu lugar a maior número de pesquisas e de trabalhos. Se encontra duas palavras para designá-las, a de Xangô em Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, e de Candomblé da Bahia para o sul, esta dualidade de nomes, que não são nomes dados pelos negros, mas sim pelos brancos em virtude da popularidade e importância de Xangô nessa região, e Candomblé por designar toda dança dos negros, tanto profanas como religiosas. Pureza Nagô Mundicarmo Ferretti em "Pureza nagô e nações africanas no Tambor de Mina do Maranhão" escreve: "Os terreiros de religião de origem africana mais identificados com a África geralmente constroem sua identiade tomando como referência o conceito de “nação”, que os vincula ao continente africano, à África negra, atra

O QUE É TERECÔ ??

Terecô Terecô denominação de uma das religiões afro-brasileiras da cidade de Codó no Maranhão, derivada do Tambor-de-mina

XAMBÁ

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A Nação Xambá está ainda bem viva e ativa em Olinda, Pernambuco. Apesar de alguns autores como: Olga Caciatore (Dicionário de Cultos Afro-Brasileiros. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 3ª Edição, 1988) e Reginaldo Prandi (Candomblés de São Paulo. São Paulo, HUCITEC, 1991) afirmarem que culto Xambá no Brasil está praticamente extinto. O Xambá de Pernambuco ainda permanecerá vivo por muitas e muitas gerações, mantendo seus ritos, mitos e tradição. Historia Com o falecimento da grande Iyalorixá do Xambá, Severina Paraíso da Silva “Mãe Biu”, como era mais conhecida em 1993, o herdeiro do trono do Xambá é o Babalorixá Adeildo Paraíso. Conhecido popularmente e pelos que fazem parte daquele terreiro como Ivo do Xambá, que convocou seus filhos de Santo: Profs. Antonio Albino, Hildo Leal e João Monteiro, para elaborarem um projeto arrojado e inovador, para o Terreiro Portão do Gelo, que seria o Memorial do Xambá, onde seriam reunidos e preservados documentos fotográficos e objetos ligados

TAMBOR DE MINAS

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Tambor de Mina é a denominação mais difundida das religiões Afro-brasileiras no Maranhão e na Amazônia. A palavra tambor deriva da importância do instrumento nos rituais de culto. Mina deriva de negro-Mina de São Jorge da Mina, denominação dada aos escravos procedentes da “costa situada a leste do Castelo de São Jorge da Mina” (Verger, 1987: 12) , no atual República do Gana, trazidos da região das hoje Repúblicas do Togo, Benin e da Nigéria, que eram conhecidos principalmente como negros mina-jejes e mina-nagôs. O Maranhão foi importante núcleo atração de mão de obra africana, sobretudo durante o último século do tráfico de escravos para o Brasil (1750-1850), e que se concentrou na Capital, no Vale do Itapecuru e na Baixada Maranhense, regiões onde havia grandes plantações de algodão e cana-de-açúcar, que contribuíram para tornar São Luís e Alcântara cidades famosas entre outros aspectos, pela grandiosidade dos sobradões coloniais, construídos com mão de obra escrava e pela harmonia, b

OMOLOKÔ

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Omolokô é uma palavra composta que deriva de duas outras, oriundas da língua Iorubá com três versões distintas, segundo sua interpretação. No primeiro ramo de análise, que é a versão da Srª Léa Maria Fonseca da Costa, Mãe-de-santo de Omolokô quer dizer: “Omo” que significa “Filho” “Loko” referindo-se a árvore Iroko e tem o sentido de algo como “Filhos da Gameleira Branca”. No segundo ramo de análise, que é a versão do Srº Tancredo da Silva Pinto, Tatá Ti Inkice (pai de santo de Angola), em seu livro Culto Omolokô - Os Filhos de Terreiro - "Omolokô significa: “Omo” -Filho e “Oko”. Fazenda, zona rural onde esse culto, por causa da repressão policial que havia naquela época, os rituais eram realizados na mata ou em lugar de difícil acesso dentro das fazendas dos donos de escravos. Por fim, pode-se ainda relacionar o significado da palavra Omolokô também ao Orixá Okô, o orixá da agricultura, que era adorado nas noites de lua nova pelas mulheres agricultoras de inhame. Antigamente, o O

O QUE A PALAVRA CABULA ??

Cabula é o nome pelo qual foi chamada, na Bahia, uma religião sincrética que passou a ser conhecida no final do século XIX com o fim da escravidão, com caráter secreto e fundo religioso. É também o nome de um bairro de Salvador que teve origem do Quilombo do Cabula e de um ritmo da Diáspora musical africana no Brasil, toque de percussão religioso de Angola, base rítmica do samba, música de origem sudanesa. Caracteristicas Além do cunho hermético, a seita mantinha forte influência da cultura afro-brasileira, sobretudo dos malês, bantos com sincretismo provocado pela difusão da Doutrina Espírita nos últimos anos do século XIX.A Cabula, considerada como precursora da Umbanda, persiste ainda como forma de culto nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

BATUQUE

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BATUQUE Região: Rio Grande do SulData de Registro: 1833 Batuque é uma Religião Afro-brasileira de culto aos Orixás encontrada principalmente no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, de onde se estendeu para os países vizinhos tais como Uruguai e Argentina. Batuque é fruto de religiões dos povos da Costa da Guiné e da Nigéria, com as nações Jêje, Ijexá, Oyó, Cabinda e Nagô. A estruturação do Batuque no estado do Rio Grande do Sul deu-se no início do século XIX, entre os anos de 1833 e 1859 (Correa, 1988 a:69). Tudo indica que os primeiros terreiros foram fundados na região de Rio Grande e Pelotas. Tem-se notícias, em jornais desta região, matérias sobre cultos de origem africana datadas de abril de 1878, (Jornal do Comércio, Pelotas). Já em Porto Alegre, as noticias relativas ao Batuque, datam da segunda metade do século XIX, quando ocorreu a migração de escravos e ex-escravos da região de Pelotas e Rio Grande para Capital. Os rituais do Batuque seguem fundamentos, principalmente das ra

O QUE É BABAÇUÊ ????

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Babaçuê – Batuque de Santa Barbara Região: Pará Data de Registro: meados do século XX (1950) Babaçuê é um culto religioso afro-ameríndio popular do Norte e Nordeste do Brasil em especial no estado do Pará.Também chamado de Batuque-de-Santa-Bárbara, Batuque-de-Mina, é considerado como uma das Religiões afro-brasileiras por ser um tipo de candomblé mestiço, também chamado de Jeje-Nagô, onde são cultuados tanto Orixás como Voduns.Como Batuque de Santa Bárbara, cultua os Orixás nagôs Iansã e Xangô, a primeira protegendo as mulheres e o segundo, os homens. E na versão Batuque-de-Mina, cultua os Voduns.Babaçuê é dança semelhante ao catimbó nordestino, ao candomblé-de-caboclo e a outras variantes. Seu conteúdo é inspirado em um misto religioso dos negros africanos e dos ameríndios. Revela em sua composição a influência dos gegês, como elemento predominante, bem como dos nagôs, fundidos com as crenças ameríndias.